O Setembro Amarelo é o mês da conscientização sobre a prevenção do suicídio. Nesse período, reforça-se a importância de falar sobre saúde mental de forma aberta e sem estigmas. Dentro dessa pauta, um tema ainda pouco discutido é o vício em apostas e sua relação com o risco de suicídio.
Trata-se de um problema crescente no Brasil e no mundo, que exige atenção de familiares, empresas e da sociedade. Mais do que um hábito, o vício em apostas é reconhecido como transtorno de saúde mental, podendo gerar consequências emocionais, sociais e financeiras severas.
Como o vício em apostas afeta a saúde mental
O vício em apostas não é apenas perda financeira — ele gera ciclos de ansiedade, culpa e desesperança que podem evoluir para pensamentos suicidas. Entre os impactos mais comuns estão:
- Sensação de perda de controle.
- Isolamento social e familiar.
- Endividamento e estresse financeiro.
- Sintomas como depressão e insônia.
Quando não tratado, esse cenário pode aumentar o risco de sofrimento psíquico intenso.
Setembro Amarelo: por que incluir o tema apostas
O Setembro Amarelo reforça que qualquer sofrimento merece atenção. Incluir o vício em apostas nessa pauta é essencial por três motivos:
- Invisibilidade social: muitas vezes não é percebido como um problema de saúde mental.
- Impacto coletivo: não atinge apenas o jogador, mas também familiares e empresas.
- Necessidade de prevenção: quanto antes os sinais forem identificados, maiores as chances de recuperação.
Sinais de alerta que merecem atenção
Para familiares, colegas e empresas, observar sinais precoces pode fazer diferença:
- Mudanças bruscas de humor ou comportamento.
- Dificuldades financeiras inexplicáveis.
- Comentários sobre desesperança.
- Queda no desempenho profissional e aumento do absenteísmo.
Reconhecer esses sinais abre espaço para acolher e buscar ajuda profissional.
O papel das empresas no acolhimento
Ambientes de trabalho podem ser aliados importantes na prevenção. Políticas internas de bem-estar e acolhimento reduzem riscos e fortalecem a responsabilidade social das organizações. Algumas ações possíveis:
- Treinar líderes e RH para identificar sinais.
- Criar canais de escuta sigilosos.
- Oferecer apoio psicológico corporativo.
- Realizar campanhas internas de conscientização.
Essas medidas não apenas ajudam colaboradores em sofrimento, como também reforçam práticas de ESG e responsabilidade social.
Rede de apoio: ninguém precisa enfrentar sozinho
Superar o vício em apostas exige apoio multiprofissional. Entre as alternativas estão:
- Tratamento psicológico e psiquiátrico.
- Grupos de apoio especializados.
- Envolvimento da família em um ambiente de diálogo.
- Ações institucionais que promovem informação e acolhimento.
O Setembro Amarelo é um convite para olhar de forma mais ampla para os fatores que influenciam a saúde mental. O vício em apostas é um desses fatores, e sua relação com o suicídio não pode ser ignorada.
👉 O Instituto Bet Responsável trabalha para ampliar o diálogo sobre responsabilidade social no setor de apostas, oferecendo informação, apoio e caminhos para prevenção.
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